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24 de out. de 2011

Aleatório: Qual o seu propósito?

Outro dia em uma aula me fizeram essa pergunta, que é bem típica de entrevistas para estágio/emprego. Confesso que fiquei parada pensando...
No que eu acredito? Meu primeiro pensamento foi que eu não acredito em nada. E de fato, não penso que as coisas podem mudar. Não acredito que uma só pessoa possa fazer diferença suficiente para mudar o mundo. Acredito que a evolução ocorre naturalmente, e como disse Darwin, apenas os mais aptos sobrevivem. Mas sobrevivem a que? As mudanças naturais, que não foram causadas por alguma pessoa, ou em outros termos, ao mercado de trabalho, a faculdade, a vida - De fato, só os mais adaptados conseguem passar pela vida...
Não acredito que movimento estudantil possa fazer diferença na política do país, mas acho que faz parte de ser pessoa se envolver com isso pelo menos uma vez na vida, apenas para se desiludir no final, ou morrer lutando, acreditando...
Não acredito que uma decisão errada vai estragar sua vida pra sempre, mas com certeza ela pode complicá-la e te dar um trabalhão para arrumar a bagunça. Mas nada é definitivo.
Não acredito em religião, mas aceito que pessoas que acreditam em uma normalmente tem mais certeza da vida, e como isso acabam mais bem adaptadas a sobreviverem.
Não acredito em homeopatia, mas tenho que aceitar que funciona...
Mas no final, cheguei a conclusão que acredito que no nosso sistema atual de política/ensino todo mundo tem pelo menos uma chance de crescer e mudar. Para algumas pessoas, é mais fácil se adaptar, para outras, tem que correr mais atrás, porém querendo, é possível evoluir.
Mas qual é o meu propósito? O que eu tenho a acrescentar?
Eu tive a coragem de mudar quando vi que estava no caminho errado. Não me arrependo, mas até hoje escuto reclamações.
Eu tinha um plano de vida, agora tenho uns 10 diferentes. Achava que as coisas aconteciam de uma determinada forma, linear, uma em resposta a outra. Agora acho que tudo é acaso. Pensava no "e se eu tivesse feito daquele jeito" com bastante frequencia, agora sei que essa possibilidade jamais existiu, e que tomei a decisão que precisava, na hora que devia. Não há como voltar atrás, e tentar encontrar explicação no passado para o seu presente é apenas perda de tempo. Não tente prever o futuro.
A decisão é sua. Tome quando achar que deve, e não olhe para trás... "e se" é perda de tempo!

10 de out. de 2011

Dexter: o Livro

Como já tinha postado anteriormente, adoro essa série da Showtime. Acho que Dexter é o único serial killer que torçemos por e não queremos que seja descoberto.
Como já tinha dito, não queria pegar o livro, porque curto muito o seriado e acho bem difícil o livro ser melhor, e qual a graça de ler sabendo a resposta?
Bom, vou começar dizendo que o livro NÃO é igual a série em muitos aspectos. O final do primeiro livro não é o final da primeira temporada.
Concordo que a maior parte do livro passei com uma sensação de estar relendo, mas como faz bastante tempo que vi a primeira temporada da série, não me importei com isso. Em alguns momentos, me deu vontade de pegar a série para rever. Se tiver tempo, quem sabe não faço isso de fato...
A série tem cenas interessantes e diferentes do livro que senti falta. Na série há uma complexidade maior no personagem e menos sobrenatural... É isso mesmo, no livro o Dexter tem uns sonhos premonitórios...

*Spoiler Alert* - Se você não quer saber, não leia!

Mas o que me fez querer muito ler a continuação foi o final do livro. A resposta é a mesma. O serial killer é o irmão dele, e por isso ele tem aquela conexão maior do que qualquer coisa. No livro, eles são fisicamente mais parecidos - coisa que não ocorre no seriado.
Masuka, LaGuerta, Doakes (quem se lembra dele?) e Angel estão no livro perfeitamente. A única que não é a mesma coisa na série e no livro é a LaGuerta - que no livro morre no final!! E por isso quero muito ler a continuação. E o Dexter não mata o irmão, ou seja, ele deve voltar nos próximos livros. E a Deb não tem como não saber do segredo dele depois do último capítulo...
Nossa, quero muito o próximo livro...

Alguém ai  tem pra me emprestar?

4 de out. de 2011

Livro: A Fera

Já escrevi aqui sobre o filme Beastly com a Vanessa Hugens em um dos papéis principais. Recentemente, descobri que existia o livro. Uma promoção na internet e o livro chegou.
Confesso que demorei pra ler, o que indica que o livro não é lá muito bom. A história é bem Disney.
É a história da Bela e a Fera, como se pode imaginar pelo título, contada pela Fera - o que já gera algum diferencial. E para tornar minha espectativa maior ainda, se passa em Nova York nos tempos de hoje. Eu sei que o filme não foi o melhor do mundo, mas geralmente os livros são bem melhores, mais detalhados e com mais pensamentos explicitos. Infelizmente, esse  não é um desses...
A história é básica, as maiores inovações são as que passaram pro filme: Como o fato do pai da Bela ser um drogado, que troca ela por drogas e o da fera ser um apresentador de TV que não liga pro filho e acha que beleza é tudo, o tutor cego... O filme ainda tem uma vantagem que a Fera na realidade era de tatuagens e etc... que foi um toque bem interessante. No livro, ele se torna uma fera mesmo, com pelos, garras e uiva.
Confesso que estava esperando que a mágica e as transformações fossem mais subjetivas e o livro fosse menos "não importa a beleza exterior e sim a interior" - coisa que é repetida em quase todos os capítulos. Esperava mais NY e mais confuções. Mais momentos tristes com um menino que era o mais popular do colégio e de repente não podia mais sair de casa por ser muito feio. Queria mais revolta, mais luta e menos conformismo. A contagem do tempo eram duas pétalas perdidas...
Esse livro tinha tudo pra ser muito legal, mas ficou tão infatil, não teve muita diferença pro conto original. Assim, prefiro ler o original mesmo.
Um ponto pra esse livro foram as salar de bate papo online dos personagens de outras histórias. O sapo que tem problemas pra teclar, a pequena sereia decidindo se faz parceria com a bruxa em troca da voz, o homem urso e a rosa branca e vermelha (não conheço esse conto... se alguém conhecer e quiser me contar, agradeço).
Se você é fã dessa história e quer ler de novo, esse é um bom livro. Mas se você espera o conto com alguma inovação, esse livro não serve!...

3 de out. de 2011

Série: Awkward.

Essa é uma série da MTV. E não nega a origem. Como todas as séries do canal, falam de sexo, não tem nada de inocente, as pessoas são malvadas e claro, é uma comédia.
A série conta a vida de Jena, uma menina que sempre foi a invisível do colégio, até que recebe uma carta bem malvada, falando coisas como "você poderia desaparecer que ninguém notaria" e dai por diante...
Nesse mesmo período, sofre um acidente em que as pessoas acreditam que ela tentou se matar. Ai ela vira quase popular na escola...
Além disso, como sempre, temos o jogador de futebol lindo que gosta dela, faz sexo com ela desde o primeiro episódio, mas não quer mostrar ela pra todo mundo. Tem o melhor amigo desse jogador, que também é um gatinho, e se apaixona por ela. Tem a melhor amiga, doida por atenção e status social. E tem um chinesa completando o trio de amigas que não serve para nada na série, só pra ocupar tempo....
Além disso, a cheerleader malvada tem problemas de peso e sofre com uma mãe malvada... O que nos faz pensar que ela talvez não seja tão malvada assim...
Tem a mãe, que teve a Jena quando tinha 16 anos e ainda estava no ensino médio. Mais doida que a filha, com os peitos comprados e querendo sempre que a filha seja mais sensual. O pai casou com a mãe depois de engravidá-la. Parece ser mais sensato na relação, mas ainda não entendi como um cara daquele jeito se mantém casado com a mãe da Jena.
Discussões adolescentes são feitas de maneira bem interessante. Sexo, drogas, festas, status social, relação pais e filhos, estudante e conselheiro. Tudo tá ali, mostrando uma dura realidade que é um pouco brasileira também, porque não?
É um série pequena, de 12 episódios, que não sei se foi renovada. Eu me surpreendi com a mesma. Vale a pena dar uma conferida!

2 de out. de 2011

Filme: The Mistress of Spices

Esse filme é um mistura Índia-EUA. Quando vi isso, já achei de cara interessante e válido da minha atenção. Mas como as coisas andam um pouco tumultuadas, estava sem tempo para ver, apesar já ter o arquivo aqui no computador a algum tempo.
Hoje finalmente consegui assistir. E recomendo. É um romance, com tanto açúcar que parece mel. Mas as tradições do temperos chamam bastante atenção.
Enfim, a história é sobre uma garota indiana, e como qualquer pessoa tem suas tradições. Ela nasceu com um dom de entender e ver coisas que não são claras para a maioria das pessoas. Entre essas coisas, ela consegue conversar com os temperos, e depois de uma conversa com o cliente, ela sintoniza e percebe qual o tempero que aquela pessoa precisa.
Mas para ela manter esse dom, ela precisa seguir regras, como em toda a boa história, que são 3. A primeira é nunca usar os temperos para o desejo próprio. A segunda é nunca poder sentir o toque humano, e a terceira é que a loja de temperos fornece tudo o que necessecitas, e por isso não pode sair da loja.
São dadas várias opções de cidades para ela ir depois que "se forma" em "dona dos temperos" e ela escolhe São Francisco.
Ela vive bem por um tempo, até que claro, como em toda a boa história de amor, aparece o menino lindo que as pimentas do reino ficam avisando para ela se afastar, e obvio, ela não se afasta...
Enfim, tudo encaminhado, é esse o filme...
O que mais me chamou atenção foram os vários planos detalhes que esse filme possui. Em todos os temperos, a camera está lá, mostrando em detalhes. Cameras próximas, brincadeiras com Zoom, e claro, as cores como em todo o filme indiano. Acho que isso tornou o filme mais valioso que a história em si. Além da música, que é uma mistura de hip hop americano, com aquela música típica indiana o que gerou algo diferente mais muito gostoso de escutar.
É um filme que descobri muito por acaso, e estou passando adiante, porque vale a pena! Assistam!
E diga-se de passagem, a indiana que faz a protagonista é linda! E o Dylan Mcdermott também está muito gato nesse filme!