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30 de jan. de 2012

Livro: A Estrela Mais Brilhante do Céu

Estou a quase 1 mês pensando no que escrever sobre esse livro...
Como fazer uma resenha de um livro que não amei nem odiei?
É um livro fácil de ler. Gostoso, com um pequeno mistério que te prende a atenção... mas nada exagerado que faça você não largar o livro. Demorei pelo menos 1 semana para ler... Os capítulos são bem pequenos, o que facilita bem a leitura. Mas confunde um pouco até você aprender os nomes dos personagens.
São 4 histórias distintas, entrelaçadas pelo simples fato de que todos os personagens moram no mesmo prédio - que costumava a ser uma casa vitoriana, porém foi reformada e transformada em 4 apartamentos.
Temos a Kate, um mulher nos seus 40 anos brigando com a solteirisse. A Lydia, uma motorista de taxi com dramas familiares e divide apartamento com dois poloneses (que só estão na história para mostrar como Lydia é malvada). No segundo andar, mora uma velha com seu cachorro - com certeza a personagem mais sensata. E finalmente, no primeiro andar, um casal com sérios problemas.
Nenhum desses personagens me encantou. Não me identifiquei com nenhum. As mulheres são fracas e parecem a espera de alguma coisa para mudar e resolver sua vida. Os homens não tomam atitude, são indecisos ou ainda fracos. Talvez a personagem que mais tenha chamado minha atenção seja a Kate, mas ainda assim, não foi grandes coisas...
A grande diferença desse livro é que o narrador é um ser meio sobrenatural. Parece um meio espírito... e isso foi meio fora do esperado para essa autora. Todos os outros livros dela são tão reais, tão possíveis. E esse você simplesmente tem que acreditar na lenda que é contada no final para entender, ou pelo menos aceitar, o narrador.
E assim, um spoiler grande agora, ela mata um personagem fazendo um bloco de gelo cair do céu em cima dele. (Oi?! Como assim?! - é.. essa foi minha reação...). Em outros livros ela já tocou no sobrenatural, mas nenhum foi tão direto, com tanta certeza.
Sinceramente, achei esse mais um dentre outros. Marian Keyes já escreveu livros geniais, que já li e reli várias vezes, mas esse não foi um desses.
Se você está a procura de um passatempo, esse é um livro para isso. Mas se você procura um personagem genial, que você vai pensar que é você agora, ou em um futuro, não acho que vai encontrar nesse livro.

29 de jan. de 2012

Filme: Cavalo de Guerra

Só fui assistir esse filme no cinema porque ganhei os ingressos, afinal uma história sobre um cavalo que vai para guerra e depois reencontra seu dono a muito perdido... me pareceu que acabaram os contos sobre amor e amizade entre humanos e quiseram utilizar cavalos...
Mas subestimar Steven Spielberg nunca é uma boa ideia...
O óscar com certeza vai para o cavalo principal. Não sei como eles fizeram aquelas cenas, mas foi fora do comum. Não tem como justificar em palavras aquelas cenas. Foram simplesmente belas, inteligentes, subjetivas.
Falando um pouco sobre a história, a guerra do filme é a de 1914 - 1ª guerra mundial. O primeiro dono do cavalo, que o treina e para quem ele volta, é inglês, ainda com 17 ou 18 anos e ganha o cavalo do pai contra a vontade da mãe.
As primeiras cenas do filme são bem "Spirit o corcel indomável" - com direito a trilha sonora. O cavalinho nascendo, um vínculo fora do normal entre potro e égua. A sessão de treinamento do cavalo pelo menino é interessante de ver, algumas coisas até engraçadas. Então a Inglaterra entra em guerra, e como o pai está com problemas financeiros, decide vender o cavalo, sem o consentimento do filho, para o exército.
O Coronel que compra o cavalo promete que cuidará do mesmo. Mas na primeira batalha ele morre. Os ingleses vão com espadas ao encontro dos alemães, que estão com metralhadoras. Não é preciso dizer a desgraça que acontece.
Os cavalos vão para o exército alemão, onde dois irmãos os usam para fugir do recrutamento. São encontrados, e os cavalos ficam para uma menininha doente que mora com os avós. ( E sim, são dois cavalos, porque o principal fez um melhor amigo!!).
Depois de um tempo os cavalos acabam sendo confiscados pelo exército de novo (acredito que alemão, mas como todo mundo falava inglês no filme, fica complicado distinguir quem é quem. Talvez fosse esse mesmo o objetivo do filme. Mostrar que sem as diferenças da nossa língua, não somos diferentes.) Essas pessoas maltratam mais os cavalos. Talvez as únicas do filme até então que de fato tratam mal os animais e os veem apenas como uma ferramenta.
No final, nosso protagonista - que NÃO FALA - consegue fugir e acaba ficando preso na "terra de ninguém" (nobody land) - isto é, aquele terreno morto entre duas trincheiras inimigas. (pra quem não lembra, a 1ª Guerra também ficou conhecida como a guerra de trincheiras).
Um soldadinho alemão e inglês vão ajudar a tirar o cavalo que estava preso no arame farpado. E então vem a sacada genial do filme - uma vez que o cavalo está solto, pra que lado ele vai? Eles tiram no cara e coroa!! E o exército que perde aceita a derrota tranquilamente, e ainda deseja sorte ao mais novo amigo!. Essa cena foi de fato genial.
É verdade que chorei nesse filme, me apaixonei pelo cavalo. Cada história que cruzou com ele foi surpreendente e como já disse, as cenas são lindas e muito bem feitas. É uma pena não ter passado no grande circuito de cinema aqui no Brasil, mas se vocês puderem, vejam.

20 de jan. de 2012

Livro: Vampire Academy - vol. 5 e 6

Li esses dois volumes em dois dias, praticamente não conseguia dormir nem fazer nada só querendo ler e descobrir o final da saga da minha querida "dhamir" Rose - uma personagem que tenho que admitir, me cativou muito ao longo da série. Ela, apesar de apenas 17 - 18 anos, já é bem decidida, sabe lutar bem, não deixa a amiga de lado, corre atrás do cara que quer, e diga-se de passagem, é bem adepta da filosofia: "Enquanto o cara certo não me quer, me divirto com os errados".
Os dois últimos volumes se chamam Spirit Bound e Last Sacrifice, ainda não saíram por aqui, e a leitura em inglês é um pouquinho mais complicada que nine lives, mas ainda assim deu para entender de boa.
Rose, nossa protagonista, começa a namorar o querido Adrian - um personagem muito fofo, gosto muito dele, mas ele não é homem suficiente para a destemida Roza - Enquanto Dimitri - o homem - ainda está semi-morto como strigoi. Rosa e Lisa descobrem como fazer para retornar Strigois a forma original e vão à caça - isso no quinto livro - que aliais, nem precisa muito, uma vez que Dimitri Strigoi está obcecado em matar a protagonista. Mas Lisa - uma Moroi, com a magia do espírito, consegue restaurá-lo. E diga-se de passagem, nos primeiros livros, o espírito era super raro. Ninguém nem sabia da existência desse elemento que deixa a pessoa doida eventualmente, mas no final do livro praticamente só tem vampiros portadores a volta...
Existem algumas outras inconsistências no livro. 
A rainha é morta - Obvio, Rose é acusada de fazer (6º livro) - mas para virar um Strigoi não bastava matar uma pessoa (moroi, damphir - tudo a mesma coisa)? Então como a assassina conseguiu colocar uma estaca no coração da rainha e não ser transformada?
Outro probleminha na narrativa, era que a corte, assim como a escola, estão cercados protegidos por magia - o que deixa claro que espíritos, mortos-vivos não entram no terreno. No quarto livro, quando existe um espírito na escola se comunicando com a Rosa, é porque os escudos estão sendo afetados. Mas no último livro, a Rose simplesmente abaixa as barreiras que ela construiu para conversar com um espírito no meio da corte. Como isso é possível?
Mesmo com esses detalhes, probleminhas básicos, a narrativa não sofreu prejuízos. Richelle Mead criou um mundo que sinceramente eu adorei. Poderia ter sido tranquilamente resumido em 3 livros - não era necessário serem 6 - e podiam ter acontecido mais devagar. Se ela queria 6 livros, que fizesse um em cada ano da escola das meninas, e não 6 livros que representam praticamente 1 ano da vida delas.
Como já disse anteriormente, no começo da série achava que no final toda a ordem seria questionada. Porque dampiros devem ser guarda costa dos moroi? será que os strigoi são malvados mesmo, ou apenas mal interpretador? Mas a autora escolheu não ir por esse caminho. O que ela estabeleceu como aquele mundo, ela questionou muito pouco. Talvez apenas o direito de amar quem você quiser, de qualquer espécie... 
Mas no sexto livro existe uma comunidade de Moroi, Dampiros e Humanos que vivem de uma forma diferente da estabelecida no livros anteriores. Vivem em uma comunidade meia Amish, sem contato com tecnologia, luz elétrica, nada disso. E vivem juntos, amam livremente. Talvez seja apenas um detalhe de como as coisas podem ser diferentes... Mas os Strigoi são mals mesmo, não importa onde. Eles só sabem matar, e não conseguem ver a beleza em nada.
Mas o final mesmo, depois de toda a aventura do último livro, poderia ter sido melhor. Ela resolve fechar todas as narrativas, mas não consegue muito bem, e acaba estragando um pouco. Acho que se o último capítulo não estivesse escrito, seria muito melhor!...
Além do livro, eu vejo o filme/série. Já sei quais atores chamaria para interpretar cada personagem. Vários efeitos já tenho na minha cabeça montados. Se algum dia forem transformar essa série em uma produção audiovisual, por favor por favor, me chama pra participar!
Como já deu para perceber, é uma série que recomendo muito!!! Fui surpreendida por vampiros, coisa que achei bem difícil de acontecer.

3 de jan. de 2012

Livro: Nine Lives of Chloe King - Livro 3

Finalmente consegui parar para ler o terceiro e último livro da saga de Chloe. Como em todo o livro, ela perde mais uma vida nesse, e termina com 7 vidas para governar e levar os Mai para o seculo XXI. Como a série de televisão foi cancelada devido a falta de audiência, teremos que sobreviver com esses três volumes...
Achei interessante algumas respostas que a autora deu... Contarei algumas por aqui.

A Chloe de fato consegue levantar a maldição mai/humanos e termina com a Brian.
A quebra da maldição ocorre na verdade no final do segundo livro, quando Chloe perde uma de suas vidas salvando a mãe (uma humana).
O Alyec termina com a Amy (achei super estranho, mas enfim...) e Paul termina sozinho...
O antigo chefe dos Mai, que não tinha 9 vidas, estava em parceria com a ordem para matar os descendentes dos líderes porque ele não queria perder o poder que havia conquistado. O problema é que o assassino da ordem se vira contra ele o mata antes de matar a Chloe - mas ele ainda quer matá-la - e daí vem a virada que achei sensacional - Nossa destemida líder liga para polícia e denuncia o assassino, que vai preso!!
Ela propõe a trégua para o pai do Brian, que quase não aceita. No final, Chloe acaba sacrificando uma de suas vidas para garantir a paz entre as espécies. Detalhe, quem a mata é o próprio Brian, a pedido da Chloe.
E esse é o resumo das coisas importantes do livro... o resto é muito questionamento dela sem querer ser líder dos Mai, porque afinal ela tem apenas 16 anos. A mãe, como advogada, provavelmente irá auxiliar os Mai a como seguir as leis humanas.

Bom, o livro é simples, a história não tem nada demais. Acho que a série ia ser bem melhor, mas como foi cancelada, jamais saberemos.
No final, a moral da história é que ter superpoderes nem sempre é o mais legal e mesmo que você os tenha, não deve passar por cima da lei e da polícia. Ser humano e normal é uma opção muito válida. E as pessoas que estão a sua volta, seus amigos, que fazem o líder ser o melhor possível.