O filme é uma grande crítica a mídia moderna.
Quando vi o trailer, pensei que teríamos uma situação a Lolita. Uma adolescente, envolvida sexualmente com um cara na faixa dos 40 ou mais. Mas na metade do filme, Frank - o protagonista - critica Vladimir Nabokov e essa apologia que tem hoje em dia a crianças como objetos sexuais.
Ele critica toda a nossa sociedade. Critica a TV americana, que hoje em dia só passa esses reality shows estranhos e incentivam as pessoas a serem egocêntricas. Reclama das pessoas que hoje em dia não levam mais o outro em consideração.
Na história, temos Frank, um cara com seus 40 e poucos anos, que sofre de insonia e dores de cabeça. É demito da empresa em que trabalha, logo está na merda. Não vendo saída, ele resolve se matar. Mas com a televisão ligada. Antes de se terminar o ato, ele vê uma garota mimada, rica, que só perturba todo mundo que tem um reality show dela, mostrando o quão fabulosa a vida dela é aos 16 anos. Em paralelo, Frank pensa na filha, que é uma mimada chata, bem americana, que reclama que a mãe comprou um Blackberry pra ela, e não o Iphone - rolando no chão e realmente reclamando. A filha deve ter uns 10 anos no máximo. Então Frank resolve levantar e ir até a cidade da garota.
Depois disso ele começa a matar pessoas. Pessoas que desrespeitam os outros, pessoas que usam a religião para espalhar ódio. Quando vi o trailer, achei que ele matava por qualquer motivo mínimo, mas isso não é verdade. Ele tem uma agenda muito bem feita.
Um dos discursos mais interessantes de Frank, feito logo no começo do filme, foi esse:
Depois disso, eu realmente não tenho mais o que comentar sobre o filme. É muito bom. Melhor do que imaginei pelo trailer.
Bom, segue o trailer oficial.
Assista, pare e olhe a sua volta.
É nesse mundo mesmo que você quer viver?
Quem vamos matar primeiro?