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31 de jul. de 2013

Livro: Ladrões de Elite

Minha primeira meta da Maratona Literária era esse livro. E como boa participante, acabei de ler ontem de manhã. Todavia não tive tempo de fazer resenha, então ela vai um pouco atrasada. =/ - Antes tarde do que nunca!

Se eu fosse resumir esse livro em uma palavra, ela seria "Disney". Isso mesmo, Disney. Esse livro é um típico filme da companhia, com adolescente super dotados capazes de coisas extraordinárias, uma protagonista que quer fugir da sua obrigação (quase) moral para com a família, mas no final acaba se rendendo e decidindo que não é possível, família vem em primeiro lugar, um menino gatinho ao lado dela, que é o futuro namorado/melhor amigo... enfim, tem todos os elementos que normalmente tem um filme de espião/ladrão que o canal produz.
É ruim, não. E me dói no coração admitir isso, mas eu já passei da idade dele. Eu vejo muitos furos no livro, na história. Coisas que adolescentes não são capazes de fazer, por mais superdotado que você seja. Eles tem problemas com o tempo, e acabam criando situações que as pessoas não dormem.
Claro que resolver com o melhor amigo milionário, com jatinho particular e casa em todos os lugares ajuda. Mas o tempo de voo dos EUA para a Europa não varia tanto assim.
Como alguém em sã consciência vai acreditar que meninos de 16 anos, por mais disfarçados de adultos que esteja, são técnicos credenciados da maior empresa de aquecedores/ar condicionado do mundo?
Enfim, o livro tem falhas. Algumas mais graves, outras quase irrelevantes. Mas é um filme típico da Disney. Já está praticamente pronto o roteiro.
E é gostoso de ler, simples, rápido. Não tem muito o que pensar e ensina um pouquinho sobre obras de arte. Talvez pudesse ensinar um pouco mais, explicar um pouco mais essa parte. Teria tornado o livro mais relevante e interessante.
E fala sério: O melhor personagem é o Vasily Romani.
O livro é uma série e vou querer ler a continuação sim.
Vai virar um filme, os direitos foram comprados pela Warner. De acordo com o site Omelete, a Drew Barrymore irá dirigir e eles vão subir a idade dos personagens para os 20 anos. (Não será da Disney, mas vai ficar bem mais interessante, mais adulto.)
Agora é uma pena que o livro seja da Editora Arqueiro. Eles usam 4 páginas no final para falar de outros títulos da editora, e estes não são para o mesmo público alvo. O livro tem alguns erros de edição bem chatos, um em particular eu até avisei a editora de tanto que me incomodou. Eles não deixaram uma página em branco. Mas ao mesmo tempo tenho que admitir que a arte de contagem de tempo, viagens ficou maneira. Apensar de forçar algumas viagens desnecessárias apenas para essa mudança. Mas isso foi feito no original, pelo visto. E sim, em 2 semanas, ela não passa mais de 1 dia no mesmo País, apesar de voltar para um que já passou depois.

29 de jul. de 2013

Livro: Especiais

Finalmente li o último livro da série Feios. É verdade que ainda existe o livro Extras, que vem depois de Especiais, porém não faz parte da série. Quer dizer, faz... mas não faz. Deixe-me explicar melhor: Especiais ainda tem a mesma protagonista, os mesmos problemas, os mesmos gatinhos. Extra, tem outra protagonista, outros problemas, outros gatinhos, ou seja, é outra história. Mas falaremos dele em um futuro próximo. Por agora vamos nos ater ao livro Especiais, a última aventura de Tally.
O autor seguiu uma sequência bastante lógica na hora de criar suas histórias. A nossa querida protagonista passaria por todas as 'fases' dentro daquela sociedade. Se no primeiro livro ela era uma feia, sem cirurgia, basicamente uma menina comum e no 2º livro ela é uma perfeita, com os olhos grandes e pele perfeita, nesse 3º ela virou uma especial, ou seja, faz parte do grupo responsável por proteger a cidade, das circunstâncias especiais, e com isso ganhou uma aparência assustadora, dentes afiados e, claro, uma pequena alteração cerebral para acreditar que todos querem destruir o planeta, viver no mato é melhor que na cidade, não existe o amor, todos os outros são fracos, e etc...
Mais uma vez, mexem no cérebro dela. E de novo o livro é ela aprendendo a se identificar além do que a sociedade, ou a operação, impõe. Todos os livros dessa série seguem um padrão muito claro de como funcionará. E com isso ele mantém aquela de "não decepciona, mas também não surpreende".
A única coisa que me surpreendeu foi quando ele matou, sem dó nem piedade, um dos gatinhos. Na hora que li não entendi muito bem, nem o porque. Depois, pensando sobre o livro e até depois de ter lido outras coisas, percebi o que falta nesse livro e porque ele fez isso.
Vamos pensar juntos: Scott Westerfeld é um homem. Tally é uma menina de 15 anos. Scott NUNCA foi uma menina de 15 anos. Ele não sabe como nem o que uma menina dessa idade pensa, ainda mais relacionado a garotos. Quando está divida entre 2 gatinhos então. Ele não sabe escrever os sentimentos dela. Ele jamais conseguiria escrever a escolha dela. Então a resposta simples é lógica, mata um dos meninos e resolve o problema. Ela vai ficar com o outro porque não tem mais uma escolha para fazer. E pensando por esse ponto, a sacada foi bastante genial.
E isso foi uma coisa que tinha me incomodado no 2º livro. Fiquei esperando o DR entre ela e o David por toda a leitura. E o DR dura 1 (UMA) página. Ela olha para um, para o outro e decide. Simples. Sem muitos sentimentos envolvidos, sem grandes explicações, sem dúvidas.
Porque claro, adolescentes não tem dúvida nenhum do que fazer da vida. São pessoas decididas!
Mas a proposta dele é boa. E não funcionaria com outro personagem.
É uma série que faz as pessoas pensarem. E se você é um menino, ou não tem mais paciência para as chatices das meninas de 15 anos, você provavelmente se amarrará nesse livro.

Como já faz um tempo que li o livro, foi isso que ficou na minha cabeça. E também lembro que havia vários erros de edição, palavras erradas e etc. Mas pode ser que eu esteja treinando meu olha na editora...


28 de jul. de 2013

Aleatório: Maratona Literária

Estava pensando muito se participo ou não dessa Maratona Literária. A ideia é muito boa e acho super legal que está movimentando tanta gente e incentivando uma semana para diminuir a pilha de livros.
Eu que o diga, preciso mesmo. Tenho mais de 40 livros não lidos esperando. É, me empolguei nas compras de Natal, promoções do submarino/saraiva. Além disso, trabalho em uma editora, que acaba me fornecendo muito material, alguns originais, os próximos títulos sendo lançado. Acabo passando esses livros na frente. Tudo bem que não sou obrigada a ler, mas quem me conhece sabe que isso não é sacrifício. O problema é só que acabo deixando meus livros, comprados, de lado.

Mas agora, faltando menos de 2 horas para acabar o período de inscrição, resolvi que vou sim participar. E para manter minha meta real, vou colocar apenas 3 livros, de leitura fácil (eu acho) sendo que um já até comecei. (roubando só um pouquinho...)

São eles:


Uma semana para ler 3 livros. Talvez minha meta não seja exatamente realista e isso é um grande problema. Apesar de estar de férias na faculdade e nos cursos de línguas, ainda tenho estágio, e ele ocupa bastante do meu tempo. Vamos ver o que eu consigo.

Outro desafio pessoal, que tentarei fazer essa semana também, é fazer a resenha de 5 livros que já estão lidos e todo o dia me olham perguntando quando vão para a estante. E isso é só após a resenha.
São eles: 
Especiais e Extras, do Scott Westerfeld
Cidade das Cinzas e Cidade de Vidro, da Cassandra Clare
Filha da Feiticeira, da Paula Brackston

Se tudo der certo, teremos uma resenha por dia essa semana, a partir de amanhã. Será que vai dar certo?

Obs. Os boletins diários sobre as metas e tudo, eu farei através do meu twitter @carinavD.


Se quiser saber mais da maratona, clique aqui.
Os blogs que estão organizando são Amount of Words, Bookeando, Burn Book, Café com Blá Blá Blá, Por Essas Páginas e Psychobooks. Um parabéns a eles pela iniciativa.

27 de jul. de 2013

Livro: Pandemônio

Não me julguem, eu comprei o 2º livro antes de ler o primeiro. (Estava em promoção!) Assim, o livro já estava na minha estante e não ia desperdiçar completamente meu dinheiro. Com o papa no Brasil, estou de folga em casa. Está frio. Nada melhor que ler.

Entre a leitura de Delírio e Pandemônio eu pensei bastante sobre o primeiro livro. Sim, ele tem todos os problemas que eu citei na outra resenha. Mas ai parei e analisei um pouco mais fundo. Será que na verdade esse livro não é uma crítica aos anos 60/70, com toda a sua repressão? Porque se desconsideramos o procedimento cirúrgico para remover o amor, o resto bate.
Você não era exatamente pareado, porém tinha que encontrar um marido da mesma classe social. Tinha todo aquele ambiente construído, de normas. Além disso, casamento arranjado é uma situação bastante antiga e até hoje real em países como a Índia.
Existia essa imagem familiar de classe média que todos queriam passar. Homossexualidade, drogas, sexo fora do casamento... tudo isso era abafado, escondido da sociedade. E se Delírio for uma crítica à esse passado, então o livro virou genial. Ele não conta uma história em um futuro distópico, ele fala é do nosso passado, da sociedade preconceituosa, que segue regras e vive fechada em condomínios e cidades. Criticam e matam todos os que não concordam, excluem os diferentes.
E foi com esse pensamento que comecei a ler Pandemônio. E a medida que fui lendo, nas entrelinhas, fui percebendo que há sim essa crítica ao nosso passado. Na Selva, dois homens são um casal e ninguém reclama, acha estranho. A selva tem muitos problemas, de alimentos e tudo mais, mas ali, as pessoas são livres para serem o que desejam ser, para amarem.
E aos poucos, Lena vai se descobrindo. Ela perdeu seu primeiro amor. E como toda série, não é mistério perceber que aparecerá outro gatinho.

Fórmula do livro: Desde Crepúsculo que tenho percebido esse formato de série. No primeiro livro, somos apresentados ao gatinho número 1. Até hoje, a protagonista sempre ficou com ele no final. Ai no 2º livro algo acontece que o primeiro gatinho sai de cena. A menina fica devastada, deprimida, mas tem que aprender a viver sem ele. E nessa aparece o gatinho número 2. Aquele que a ajuda a sair da fossa por ter perdido o gatinho número 1, e com isso ela acaba se apaixonando. E como sempre, no momento que ela cede para o gatinho número 2, quem aparece em cena? O gatinho número 1. E no terceiro livro ela fica dividida sem saber com quem ficar, até que finalmente acontece alguma coisa e ela escolhe. Até hoje, sempre foi o primeiro gatinho.

A mãe dela, que é citada em Delírio e deixado um gancho bastante interessante, ainda não é encontrada em Pandemônio. Esse gancho ficará para o próximo livro. No entanto ela não é esquecida em Pandemônio, o que ficou legal.
Aliais, que final hein? Tudo bem que você já sabe que aquilo ia acontecer, mas gente... Ainda assim fiquei nervosa.
Pandemônio é estranho. O vai e volta dele é cansativo. Não gosto disso. Ela acabou se repetindo e não deixou muita coisa no ar para gente imaginar. Tem gente que gosta disso, eu prefiro descobrir aos poucos o que aconteceu no passado e como chegou naquele momento. O que aconteceu na selva, como ela virou uma infiltrada em Nova York (de todos os lugares do mundo, logo lá), as pessoas que ficaram pelo caminho, as formas de comunicação... Tudo isso podia ter sido passado como memórias, deixando informações quase soltar para o leitor reconstruir. Mas não, ela escreveu tudo, ou quase tudo pelo menos. E ainda se repetiu em alguns momentos. Fez algumas relações da selva com a sociedade meio desnecessárias, meio forçadas.
Mais uma vez, esse livro é fórmula. É mais um livro dentre muitos. Mais uma saga. Não tem nada de especial, contudo é uma fórmula que me agrada.
E com aquele final, quero o próximo livro para ontem!

26 de jul. de 2013

Livro: Delírio

Eu tinha muita expectativa com esse livro. Desde que vi seu anúncio em um bus door pensei que a história seria genial, afinal, na onda de distopias, porque não pensar em um futuro onde o amor seria considerado uma droga? Já temos o culto a beleza, em Feios e a cultura dos reality shows em Jogos Vorazes sendo levadas ao extremo e deram ótimos livros. Mas quando fala de sentimento, e excluir um completamente da sociedade, a situação começa a complicar um pouco.

Dito isso, informo que me decepcionei muito com Delírio. É uma história que talvez fosse genial na década de 90, mas agora é ultrapassada, mais do mesmo, sem nada novo a acrescentar.
A vigilância, tão falada na cidade, nada mais é que o panóptipo, um termo que já existe desde 1785 e conhecido por qualquer estudante de humanas que eventualmente tem que ler Foucault. Uma teoria tão antiga e usada na sua forma mais clássica, com a vigilância do telefone, as patrulhas, o medo, e a vergonha. Tudo bem que em sociedades distópicas esse olhar está sempre presente, e agora com o recente escândalo de vigilância do Obama o termo se atualizou, mas ela não. Usou de uma forma ultrapassada, talvez, não adaptou. Essa teoria existe e é estudada até hoje por um motivo, mas ela é maleável, se encaixando nas mudanças do mundo.
Outra coisa que percebi foi o preconceito intrínseco da autora para/com a homossexualidade. Ela diz claramente que a relação entre pessoas do mesmo sexo é antinatural. A relação dela com sexo é bastante antiga. Para ela, o prazer sexual está relacionado com o amor. Se não temos amor na sociedade, o sexo serve apenas para reprodução, sendo que o número de filhos é estipulado pelo governo. Ela ainda trata a masturbação como algo relacionado com amor e como tal deve ser punido, evitado e controlado. De novo lembrei muito das minhas aulas de psicologia, de Foucault, e em como isso era realidade na década de 80/90. Hoje em dia, já mudou. A sociedade evoluiu.
E ela vai contra ela mesma quando deixa os filhos para crescerem sobre os cuidados dos pais biológicos. Se não há amor, como esses poderão cuidar dos filhos? Por responsabilidade familiar? Se ela vai tirar o amor da sociedade, e as crianças são necessárias para manter a população, a única solução possível é um colégio interno onde o governo controla todos. Afinal de contas, quem se apaixona mais que adolescentes? Lembro de uma amiga que toda a vez que a encontrava, estava amando outro menino. Simplesmente separar meninos de um lado e meninas do outro não vai mudar nada. E para explicar essa minha "revolta", a cura só pode ser administrada quando a criança completa 18 anos, ou seja, essa idade, os menores vivem todos os dilemas amorosos que nós.
Uma coisa que me perturbou que é não pareceu ter havido nenhum estopim para essa mudança. Por que de repente crucificar o amor? Por que as pessoas estava deprimidas e estressadas? Nem todo o sentimento de depressão e stress é relacionado com o amor. Guerras? São ótimas financeiramente e o capitalismo jamais permitirá que elas não existam. A sociedade sem amor não tem um grande desenvolvimento tecnológicos, pelo contrário, parece que voltou à tecnologia dos anos 80, as pessoas não trabalham mais do antes, não estão em condições melhores de vida, ainda existem pobres e ricos. Não vi motivo para tirarem o amor da sociedade.
Me irritou o fato dela jogar amor, paixão, desejo, amizade, prazer e até mesmo gosto em um mesmo saco e dizer que quando você tira o amor da jogada, você tira todos esses sentimentos juntos. Eu vejo como coisas bastante diferentes. E por isso é tão complicado quando você resolve tirar sentimentos do ser humano, escrever "distopias sentimentais". Se você não ama nada, nem ninguém, o egoismo deveria imperar. As pessoas viveriam sozinhas, seriam extremamente competitivas, não abriram mão nunca do que querem. Iriam fazer sexo por prazer, e não teriam preconceitos.
A sociedade de Delírio é extremamente preconceituosa, não há egoísmo, não há nada. As pessoas perdem o amor e viram robôs, que aceitam tudo que o governo impõe. (E eles nem precisam criar lesões no cérebro pra isso, né?) Na verdade, até criam, porque a operação de cura do amor deliria nervosa mexe na cabeça da pessoa. Mas nesse primeiro livro não há uma teoria da conspiração em relação a isso.
Para terminar, quero elogiar a escolha de capa e letras da editora Intrínseca, mas pedir que da próxima vez se preocupe menos com isso e mais com o texto em si. Tem alguns, bastante erros de história. Logo no começo já percebi que não é laranja que a menina chupa, é tangerina/mexerica. Não descascamos e separamos em gomos laranja com a mão, ao menos que você seja um animal.
Obs. O que eu achei genial da história foi quando percebi que a estátua do governador era uma representação do padre de Romeu e Julieta, passando bilhetes, mas quase sempre atrasado.

20 de jul. de 2013

Livro: Avalon High

Faz um tempo que não escrevo resenha, apesar de lido bastante, consequentemente o livro que estou escrevendo agora já li há algum tempo e não lembro muitos detalhes. Nisso há vantagens e desvantagens. Porém o principal fato é perceber o quão o livro é memorável, que partes dele de fato marcaram. Várias resenhas sairão agora, que tenho um pouco mais de tempo, e todas nesse esquema.


Começando por Avalon High, um dos mais de 60 livros escritos pela Meg Cabot. (Quando vi que ela já tinha escrito tanto livro assim, fiquei assustada. Como é possível? Espirrou saiu um livro?).
Quando a gente fala de Avalon, automaticamente somos remetidos a história do Rei Arthur. Mas o próprio nome já diz que se passa no Ensino Médio americano - High School - e o nome da escola é o nome do livro. Sim, a Meg Cabot trouxe a lenda do Rei Arthur para os corredores dos colégios americanos e para os dias de hoje. Tinha tudo para dar bastante errado, mas quem conhece a Srta Meg, sabe que a fórmula de escrita dela é bastante básica e quase infalível. E sim, vi muitas semelhanças com o livro Sorte ou Azar.
Meu primeiro contato com essa história foi através do filme da Disney, adaptação do mesmo. Nunca vi o filme, mas me lembro dos comerciais do Disney Channel (canal que assistia com frequência até pouco tempo atrás. Não vejo mais porque quase nunca ligo a televisão). Neles, a protagonista, apesar de menina, ela que era o Arthur. Estranho, eu sei, mas daria um ar diferente ao livro. E já fui ler achando que teria esse final. E quase até a última página eu acreditei nisso, contudo nas páginas da história, ela é outro personagem da saga do Rei Arthur, mas não o próprio.
Mas como transportar essa lenda que fascina e vende muito até hoje? A ideia é que existe uma "maldição" em que a história do Rei Arthur está fadada a ser revivida por reencarnações dos personagens. E existe um grupo que se dedica a encontrar essas "reencarnações" e tentar modificar a história, porque apesar de no original o Arthur ter "vencido", desde então ele tem perdido e maldades como a 2ª guerra mundial aconteceram por causa disso. (meio exagerado, mas deixa pra lá).
A grande sacada da autora, que ela também usa no livro Sorte ou Azar, é que se você não quiser acreditar na magia, na reencarnação, tudo bem. O livro funciona do mesmo jeito. A história sempre de deixa com o ar de provavelmente existe, mas pode ser uma grande coincidência, alinhamento dos astros. Você quer acreditar na magia? Beleza, ela está lá. Não quer? Tudo bem também, temos uma resposta lógica para você em todos os acontecimentos. (senão lógica, pelo menos possível).
Li o livro em inglês, em uma edição super bonita, capa dura que consegui através de uma troca no skoob. Como todos os livros da autora que já li (só li os infanto-juvenis), é rápido e tranquilo de ler. Mesmo em inglês, é fácil de pegar.