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5 de jun. de 2013

Série: Orphan Black

Essa série chegou com cara de quem não quer nada, produzida pela BBC America, quase sem chamar atenção... e de repente todo mundo no mundo de séries da internet está falando e elogiando. E sim, sou uma delas.
Orphan Black é muito legal, perfeita, viciante, surpreendente. Levanta milhares de questões éticas médicas e biológicas, muda o rumo a cada episódio e apesar de ser Sci-Fi, faz sentido! Até agora não houve nenhum grande furo.
A atriz Tatiana Maslany, que interpreta milhares de papéis, está perfeita. A cada personagem ela cria um nova identidade, e somos completamente capazes de distingui-las, não apenas pela roupa e corte/cor de cabelo, mas pelo sotaque, pelo jeito... por tudo. Ela está tão perfeita que cheguei a pensar que seriam gêmeas, cada uma interpretando 2 ou 3 clones... Até porque as cenas que elas estão juntas é perfeita. No último episódio teve uma cena com 3 clones em um mesmo ambiente, em uma mesma tomada, e tá muito bem feito. Não deu para perceber o dublê nem nada do gênero...
Outro personagem que já ganhou meu coração é o Felix, irmão adotivo da famigerada Sarah Manning... Ele é lindo, e perfeito e tudo de bom... Ele dá graça aos episódios, leva tudo na piada e ao mesmo tempo está lá para ajudar. Ele se contradiz e a completa. O que falar além de que já ganhou meu coração?
Falando da série em si, ela trata de clonagem humana, obviamente. Sarah, a protagonista, é uma perdida no sistema de adoção, usuária de drogas, metida com os piores caras do universo e surpresa surpresa, tem uma filha, que ela provavelmente teve na adolescência. Ela deixou a filha aos cuidados da mesma mulher que criou ela e fugiu. Na volta para casa se depara com Beth, uma mulher perturbada que se joga na frente do trem. Sarah percebe o quanto é parecida e resolve que a vida de Beth é melhor que a dela, e resolve ocupar o lugar dela.
E ai começa a confusão... Aos poucos ela vai descobrindo outras mulheres iguais a ela, espalhadas pelo mundo. Alemã, Russa, Ucraniana, Australiana... a lista é longa...
E a partir dai começa o suspense na série... Todas são clones, mas quem foi o responsável pelo experimento? Se elas agora tem uns 20 e poucos anos, como era a tecnologia naquela época? Por que fizeram isso? Por que tantas clones? Quem é a original? Onde ela está?
A lista de perguntas é grande, e a série vai nos respondendo aos poucos, ao longo de seus 10 brilhantes episódios. A única que tem um filho é a Sarah, e até agora não sabemos bem porque. Alguém sabe me dizer o que os médicos virão no ultrassom da Kira depois do acidente? Essa menina tem alguma coisa, ela é muito especial...
Enfim, é uma série que vale muito a pena ver. Se você ainda não viu, aproveite que já tem a primeira temporada inteira disponível e faça uma maratona. Será impossível largar!

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