A crítica desse filme foi meia ruim, por isso demorei para assistir e nem fui no cinema.
Acabei vendo num desses dias que estou sem muita coisa pra fazer e quero ver um filme, ainda mais com esse friozinho que está fazendo aqui no Rio...
Enfim, quando vi o trailler já fiquei bastante chateada deles colocarem a doença dela ali. Inclusive nem terminei de ver o trailler, achando que aquilo era Spoiller. Mas na verdade nem é, afinal na primeira cena que ela aparece, já deixa claro que está doente, de forma irremediável.
O que torna esse filme diferente de "amor para recordar" e "doce novembro" é o fato de que a doença da Anne Harthaway não mata rápido. Pelo contrário, vai demorar muito e ela irá definhar com o tempo.
Assim, eles não terão um verão de mais amor que muitas pessoas vivem a vida inteira e acabou. Eles terão uma vida inteira convivendo com uma situação irreversível. Como um personagem diz no meio do filme, essa é uma doença cruel, afinal todas as coisas que você ama ainda estão lá, o sorriso, as piadas, mas a doença faz ela perder a capacidade de ir ao banheiro, de se limpar e outras coisas cruéis. Você aguentaria viver uma vida como babá da pessoa que você ama? Sabendo que ela precisa de você muito mais que você precisa dela? É uma coisa a se pensar...
Outro aspecto interessante desse filme é que o personagem principal é vendedor de medicamentos. Assim, a industria farmaceutica, sua ética e ensinamentos de venda são explorados e mostrados no filme. Para as pessoas da farmácia, vale a pena dar um conferida.
Ahh, e o Prozac é um salvador de vidas. Quando assistirem, reparem no mendigo, que pega os medicamentos que o ator principal joga fora e na metade do filme está bem melhor com a vida...
Enfim, apesar de crítica ruim, foi um filme que me surpreendeu. Vale a pena!
Nenhum comentário:
Postar um comentário