O livro já estava na minha mão antes de eu ler o primeiro. Como me garantiram que esse é melhor, li.
Sim, Hades é a continuação de Halo - é um livro sobre anjos, cuja protagonista é uma fraca dependente do namorado, com o detalhe que ambos tem cerca de 17 anos.
Mas enfim, é verdade que esse segundo é melhor. Afinal, se passa no inferno e todo mundo sabe que o lá em baixo a situação é bem mais divertida.
O que eu gostei mesmo foi o fato de terem arrancado ela do namorado chato, fazendo eles passarem praticamente o livro inteiro separados. Isso meio que obrigou ela a tomar vergonha na cara e perceber que é uma anja e deve fazer alguma coisa. Mas ainda assim ela é bem inocente. Tipo, fora do normal de inocente. Ela está no inferno!! Como ela pode pensar quem alguém lá vai simplesmente ajudá-la? Se bem que ela é de fato ajudada, afinal, fraca como só ela, sozinha não faria nada. Teria ficado na cama chorando o livro inteiro.
Nesse livro o demônio Jake volta a terra apenas o suficiente para sequestrá-la e levá-la a Hades (que é como ele chama o inferno, porque é mais bonitinho. Mas se você conhece um pouco de mitologia, sabe que Hades não é sinônimo de inferno!! Já que não tem jeito, aceitamos a licença poética...)
Ficamos sabendo que Jake é um dos originais, ou seja, foi um dos 9 que caíram com Lúcifer - chamado de pai - ainda não entendi porque. Eles são irmãos! - mas de qualquer jeito, os anjos caídos ganharam como recompensa uma terrinha lá em baixo para fazer o que quiser. No caso, Jake é o príncipe do 3º reino e seus condenados são obrigados a passar a vida em boates (que chato!...). Mas tem as torturas e etc normais das terras quentes.
Percebemos nesse livro que Lúcifer tem um plano para ter sequestrado a anja - em parte ele quer o apocalipse/Armagedom - mas ainda acho que tem alguma coisa a mais ai...
E o que ganha a luta no final? Como sempre o amor da Beth pelo Xavier - porque afinal de contas o amor é tudo, vence tudo e todos.
E sim, Xavier - o HUMANO - desce no inferno para buscar a Beth - UMA ANJA - porque ela não tem a capacidade de subir sozinha.
Mas apesar de todos esses problemas esse livro é bem melhor que o primeiro. Tem um história mais consistente, e deixa até um gancho no final - com Deus interferindo na proposta de casamento do Xavier.
Um gancho bem fraco, é verdade. Mas se eu tiver a oportunidade de ler o próximo livro, farei.
23 de jul. de 2012
19 de jul. de 2012
Livro: Halo
Ser simpática com esse livro será bastante complicado. Já falo de cara que o livro não é bom e só li porque ganhei.
Como gostar de uma protagonista que tinha tudo para ser a mulher mais forte, simpática, poderosa e inteligente e em vez de ser um exemplo, ela vira uma menininha que entra em depressão porque brigou com o namoradinho - que nem deveria ser namorado. A protagonista é fraca, dependente e não consegue fazer nada sozinha. Ela não é exemplo. E alguém me explica como uma anja pode ter essas características? Ela deveria estar na Terra para salvar o mundo, não para ser salva por um humano bonitinho...
Mas enfim, Halo é mais uma dessas séries que vieram nessa modinha de livros de fantasia românticos.
Na história temos 3 anjos, Bethany, Gabriel e Ivy, que foram mandados para uma cidade do interior (?) para combater as forças do mal. E o ideal deles não é só levar o pessoal para igreja, mas aumentar a quantidade de "boas ações" - como trabalho comunitário e consumo consciente (??).
Bethany é nova até para uma anja e por isso não conhece muito do mundo como os irmãos. O corpo humano dela é de uma adolescente e por isso ela é mandada para a escola a lá gossip girl - particular e com uniforme com direito a gravata - enquanto o irmão assume o papel de professor de música.
Na escola Beth conhece e se apaixona por Xavier, o menino representante de turma, todo perfeitinho, sem nenhum defeito aparente. Que aceita de boa quando ela conta que é uma anja e passa a protegê-la (?) - de verdade, ela é a anja, ela deveria proteger ele, não o contrário. Mas a moda agora é as meninas serem fracas, ficarem paradas e esperarem que o cara lindo as salve, né Bela?
O livro é todo perfeito, água com açúcar. A relação da Beth com o Xavier não poderia ser mais chata, Não existe conflito de verdade.
Ai aparece o Jake, um inglês misterioso. Beleza, em 2 segundo você percebe que ele é um demônio (ou um anjo caído - depende se você é uma pessoa copo meio cheio ou meio vazio). Só a Beth parece não perceber, e por incrível que pareca, e apaixonada pelo Xavier como estava, ela aceita ir pra festa de formatura com ele. O namoro quase acaba, ela entra em depressão, e pra variar Xavier vai salvá-la e aceita de volta (sério mesmo?).
No capítulo mais interessante, acontece a batalha dos anjos com o Jake e seus espíritos malignos, e ele é enviado de volta para o inferno. E o que ganha a batalha? O amor da Beth com o Xavier...
E eu acabei de contar o livro inteiro.
Tem como gostar de uma protagonista fraca desse jeito?
Mas uma coisa eu tenho que admitir - a arte da Capa do livro é linda!
Como gostar de uma protagonista que tinha tudo para ser a mulher mais forte, simpática, poderosa e inteligente e em vez de ser um exemplo, ela vira uma menininha que entra em depressão porque brigou com o namoradinho - que nem deveria ser namorado. A protagonista é fraca, dependente e não consegue fazer nada sozinha. Ela não é exemplo. E alguém me explica como uma anja pode ter essas características? Ela deveria estar na Terra para salvar o mundo, não para ser salva por um humano bonitinho...
Mas enfim, Halo é mais uma dessas séries que vieram nessa modinha de livros de fantasia românticos.
Na história temos 3 anjos, Bethany, Gabriel e Ivy, que foram mandados para uma cidade do interior (?) para combater as forças do mal. E o ideal deles não é só levar o pessoal para igreja, mas aumentar a quantidade de "boas ações" - como trabalho comunitário e consumo consciente (??).
Bethany é nova até para uma anja e por isso não conhece muito do mundo como os irmãos. O corpo humano dela é de uma adolescente e por isso ela é mandada para a escola a lá gossip girl - particular e com uniforme com direito a gravata - enquanto o irmão assume o papel de professor de música.
Na escola Beth conhece e se apaixona por Xavier, o menino representante de turma, todo perfeitinho, sem nenhum defeito aparente. Que aceita de boa quando ela conta que é uma anja e passa a protegê-la (?) - de verdade, ela é a anja, ela deveria proteger ele, não o contrário. Mas a moda agora é as meninas serem fracas, ficarem paradas e esperarem que o cara lindo as salve, né Bela?
O livro é todo perfeito, água com açúcar. A relação da Beth com o Xavier não poderia ser mais chata, Não existe conflito de verdade.
Ai aparece o Jake, um inglês misterioso. Beleza, em 2 segundo você percebe que ele é um demônio (ou um anjo caído - depende se você é uma pessoa copo meio cheio ou meio vazio). Só a Beth parece não perceber, e por incrível que pareca, e apaixonada pelo Xavier como estava, ela aceita ir pra festa de formatura com ele. O namoro quase acaba, ela entra em depressão, e pra variar Xavier vai salvá-la e aceita de volta (sério mesmo?).
No capítulo mais interessante, acontece a batalha dos anjos com o Jake e seus espíritos malignos, e ele é enviado de volta para o inferno. E o que ganha a batalha? O amor da Beth com o Xavier...
E eu acabei de contar o livro inteiro.
Tem como gostar de uma protagonista fraca desse jeito?
Mas uma coisa eu tenho que admitir - a arte da Capa do livro é linda!
11 de jul. de 2012
Filmes: Underworld / Anjos da Noite
Essa é uma série de 4 filmes até agora. E o que mais me chamou a atenção é que não achei a origem dela. Parece que foi feita mesmo pro cinema. Sinto que poderiam ser livros maravilhosos, em algumas cenas do filmes penso que é um vídeo game, mas quando fui procurar, não achei. Acho que poderia ser uma série televisiva, com os personagens mais bem trabalhados. No filme tudo acaba ficando meio corrido, e personagens que poderiam ser muito interessantes somem na história.
Mas voltando, comecei a ver essa série porque uma amiga tem o DVD do 1º filme. Perguntei pra ela sobre o que se tratava e a resposta foi algo como "é uma série sobre vampiros e lobisomens, mas eles são malvados, com sangue, tiro, porrada e bomba, bem diferente dessa modinha atual de vampiros românticos." Achei interessante e acabei pegando o DVD emprestado.
Assisti o primeiro filme, e como disse fui procurar o livro. Não achei.
Demorei pra conseguir acesso aos outros filmes e só recentemente vi todos eles. Logo vou escrever sobre os 4 de uma só vez, até porque os filmes são bem conectados e sinceramente achei 1 filme só sem graça, mas o conjunto gerou uma coisa diferente.
O primeiro filme começa nos apresentando os personagens e mostrando que existe uma batalha no submundo entre os lobisomens (chamados de Lycans) e os vampiros. A personagem principal é a Selene, uma vampira cujo papel é matar Lycans. (sim, eles possuem uma sociedade complexa, com direito a nobreza, anciões, líderes, casamentos...) Uma diferença dessa história pra todas as outras, ninguém é estéril, se vampiros e lobisomens fazem sexo, a mulher pode, e possivelmente vai, engravidar. O bebê ninguém sabe bem o que será. Nesse primeiro filme não deixam nascer. Além disso, não é bem comum - afinal eles se odeiam e quando se encontram estão tentando se matar.
A origem dos imortais se dá através de Alexander Corvinus, um humano que sofreu uma mutação e com isso ganhou a imortalidade. Essa mudança genética passou para seus filhos, Willian e Markus.
Willian acabou sendo mordido por um lobo, se tornando o primeiro e mais forte lobisomem. Com um porém, ele não conseguia voltar a forma humana, e virou uma besta sem controle. Com o detalhe que sua mordida transformava o humano, virando uma praga sem controle. As pessoas transformadas também viravam bestas, com a forma de lobo, sem conseguirem retornar a forma humana.
Já Markus foi mordido por morcego, e virou a origem dos vampiros. Mas como sempre os vampiros são mais refinados e mordiam humanos apenas para se alimentar. Em uma tentativa de controlar o irmão e a praga dos lobisomens, Markus faz um acordo com Viktor, que se torna o 2º ancião do clã de vampiros.
E ai meio que começa a guerra.
Mas muitas dessas explicações você vai juntando de pedaços em cada filme. A história não é contada de uma vez só, e não é linear. Por isso é uma história que vale a pena prestar atenção, discutir com os amiguinhos e assistir mais uma vez.
Voltando a Selene, ela estará presente em 3 dos 4 filmes. E no primeiro filme ela conhece o amor da sua vida, um descente mortal de Alexander Corvinus que acaba se tornando um híbrido. Foi mordido por um lobisomem E um vampiro e virou algo no meio. Ele tem destaque no primeiro e no segundo filme, mas desaparece no quarto e nem aparece no terceiro.
Uma coisa que achei interessante nessa mitologia é o fato do sangue revelar toda a história para o vampiro que o bebeu. Nunca tinha visto essa particularidade. A história está contada no doce sabor vermelho do sangue da vítima.
O terceiro filme merece ser diferenciado pelo fato de ser no passado. Ele é uma história contada no primeiro filme, que justifica a raiva de Lucius - chefe dos Lycans, uma vez que Willian está preso e não consegue se controlar - porém mais detalhada. Confesso que achei o filme mais chatinho da sequência, e teria sido mais interessante se fosse contado mais do ponto de vista dos lobisomens. Porém ficou no meio termo, com a paixão dele pela Sonja, filha de Viktor - que de certa forma queria substituir a protagonista.
Já explicando, Lucius é um filho de lobisomem que sofreu mutação e por isso consegue controlar sua transformação - voltar a forma humana. Foi criado pelos vampiros, porém nunca tradado como igual. Era visto como um escravo, e usaram ele para criar outros, que também foram escravizados. Obviamente em algum momento eles se revoltam.
Então resumindo a história:
1º filme - personagens são apresentados, guerra está acontecendo. Selene começa a questionar a linha de comando, se apaixona e cria um híbrido em Michael. Selene mata Viktor, um dos anciões.
2º filme - Markus acha que consegue controlar Willian e quer ele liberto - afinal são irmãos. Selene impede com a ajuda de Michael (que só tem força, mas não sabe lutar). Markus e Willian acabam mortos, assim como Alexander Corvinus, que antes de morrer dá um legado a protagonista - a capacidade de andar no sol. Por isso o nome é evolução. Ela vira mais que uma simples vampira que sabe lutar. Uma coisa importante - Selene e Michael fazem sexo. (sim, isso é importante pro 4º filme)
3º filme - Eles resolvem voltar a origem, e exploram mais o personagem de Lucius, que diga-se de passagem foi morto por Selene no 1º filme. É chato assistir um filme que você já sabe como vai acabar - quem vai morrer e etc. A história É contada no primeiro filme.
4º filme - Aparece uma filha de Selene e Michael, uma híbrida ainda mais forte, mas que ainda não se desenvolveu completamente. Os humanos descobrem a existência dos vampiros e dos lycans (como não perceberam antes? eles faziam uma bagunça!!) e a sobrevivência passa a ser fugir dos humanos que saem matando todo mundo. A criança é uma graça, e adoro aquela atriz.
Uma coisa que não entendi desse filme é porque os pesquisadores preferem ser Lycans do que vampiros? Mas ai temos que pensar que toda a história foi contada do ponto de vista dos vampiros. Vai que os lobisomens tem alguma coisa a mais e não são tão inferiores como parecem em todos os filmes?
Como já falei antes, acho que é uma série que vale a pena prestar atenção. É uma mitologia muito bem construída, e realmente gostaria de um livro ou uma série para conhecer mais dos personagens. Se alguém souber de alguma coisa, me avise por favor.
E se alguém souber me explicar os olhos azuis dos vampiros também gostaria de entender. Alguns tem, outros não - em alguns vampiros eles só se tornam azul por algum motivo. Confesso que não entendi a razão deles.
Mas voltando, comecei a ver essa série porque uma amiga tem o DVD do 1º filme. Perguntei pra ela sobre o que se tratava e a resposta foi algo como "é uma série sobre vampiros e lobisomens, mas eles são malvados, com sangue, tiro, porrada e bomba, bem diferente dessa modinha atual de vampiros românticos." Achei interessante e acabei pegando o DVD emprestado.
Assisti o primeiro filme, e como disse fui procurar o livro. Não achei.
Demorei pra conseguir acesso aos outros filmes e só recentemente vi todos eles. Logo vou escrever sobre os 4 de uma só vez, até porque os filmes são bem conectados e sinceramente achei 1 filme só sem graça, mas o conjunto gerou uma coisa diferente.
*** possui spolier de todos os filmes***
O primeiro filme começa nos apresentando os personagens e mostrando que existe uma batalha no submundo entre os lobisomens (chamados de Lycans) e os vampiros. A personagem principal é a Selene, uma vampira cujo papel é matar Lycans. (sim, eles possuem uma sociedade complexa, com direito a nobreza, anciões, líderes, casamentos...) Uma diferença dessa história pra todas as outras, ninguém é estéril, se vampiros e lobisomens fazem sexo, a mulher pode, e possivelmente vai, engravidar. O bebê ninguém sabe bem o que será. Nesse primeiro filme não deixam nascer. Além disso, não é bem comum - afinal eles se odeiam e quando se encontram estão tentando se matar.
A origem dos imortais se dá através de Alexander Corvinus, um humano que sofreu uma mutação e com isso ganhou a imortalidade. Essa mudança genética passou para seus filhos, Willian e Markus.
Willian acabou sendo mordido por um lobo, se tornando o primeiro e mais forte lobisomem. Com um porém, ele não conseguia voltar a forma humana, e virou uma besta sem controle. Com o detalhe que sua mordida transformava o humano, virando uma praga sem controle. As pessoas transformadas também viravam bestas, com a forma de lobo, sem conseguirem retornar a forma humana.
Já Markus foi mordido por morcego, e virou a origem dos vampiros. Mas como sempre os vampiros são mais refinados e mordiam humanos apenas para se alimentar. Em uma tentativa de controlar o irmão e a praga dos lobisomens, Markus faz um acordo com Viktor, que se torna o 2º ancião do clã de vampiros.
E ai meio que começa a guerra.
Mas muitas dessas explicações você vai juntando de pedaços em cada filme. A história não é contada de uma vez só, e não é linear. Por isso é uma história que vale a pena prestar atenção, discutir com os amiguinhos e assistir mais uma vez.
Voltando a Selene, ela estará presente em 3 dos 4 filmes. E no primeiro filme ela conhece o amor da sua vida, um descente mortal de Alexander Corvinus que acaba se tornando um híbrido. Foi mordido por um lobisomem E um vampiro e virou algo no meio. Ele tem destaque no primeiro e no segundo filme, mas desaparece no quarto e nem aparece no terceiro.
Uma coisa que achei interessante nessa mitologia é o fato do sangue revelar toda a história para o vampiro que o bebeu. Nunca tinha visto essa particularidade. A história está contada no doce sabor vermelho do sangue da vítima.
O terceiro filme merece ser diferenciado pelo fato de ser no passado. Ele é uma história contada no primeiro filme, que justifica a raiva de Lucius - chefe dos Lycans, uma vez que Willian está preso e não consegue se controlar - porém mais detalhada. Confesso que achei o filme mais chatinho da sequência, e teria sido mais interessante se fosse contado mais do ponto de vista dos lobisomens. Porém ficou no meio termo, com a paixão dele pela Sonja, filha de Viktor - que de certa forma queria substituir a protagonista.
Já explicando, Lucius é um filho de lobisomem que sofreu mutação e por isso consegue controlar sua transformação - voltar a forma humana. Foi criado pelos vampiros, porém nunca tradado como igual. Era visto como um escravo, e usaram ele para criar outros, que também foram escravizados. Obviamente em algum momento eles se revoltam.
Então resumindo a história:
1º filme - personagens são apresentados, guerra está acontecendo. Selene começa a questionar a linha de comando, se apaixona e cria um híbrido em Michael. Selene mata Viktor, um dos anciões.
2º filme - Markus acha que consegue controlar Willian e quer ele liberto - afinal são irmãos. Selene impede com a ajuda de Michael (que só tem força, mas não sabe lutar). Markus e Willian acabam mortos, assim como Alexander Corvinus, que antes de morrer dá um legado a protagonista - a capacidade de andar no sol. Por isso o nome é evolução. Ela vira mais que uma simples vampira que sabe lutar. Uma coisa importante - Selene e Michael fazem sexo. (sim, isso é importante pro 4º filme)
3º filme - Eles resolvem voltar a origem, e exploram mais o personagem de Lucius, que diga-se de passagem foi morto por Selene no 1º filme. É chato assistir um filme que você já sabe como vai acabar - quem vai morrer e etc. A história É contada no primeiro filme.
4º filme - Aparece uma filha de Selene e Michael, uma híbrida ainda mais forte, mas que ainda não se desenvolveu completamente. Os humanos descobrem a existência dos vampiros e dos lycans (como não perceberam antes? eles faziam uma bagunça!!) e a sobrevivência passa a ser fugir dos humanos que saem matando todo mundo. A criança é uma graça, e adoro aquela atriz.
Uma coisa que não entendi desse filme é porque os pesquisadores preferem ser Lycans do que vampiros? Mas ai temos que pensar que toda a história foi contada do ponto de vista dos vampiros. Vai que os lobisomens tem alguma coisa a mais e não são tão inferiores como parecem em todos os filmes?
Como já falei antes, acho que é uma série que vale a pena prestar atenção. É uma mitologia muito bem construída, e realmente gostaria de um livro ou uma série para conhecer mais dos personagens. Se alguém souber de alguma coisa, me avise por favor.
E se alguém souber me explicar os olhos azuis dos vampiros também gostaria de entender. Alguns tem, outros não - em alguns vampiros eles só se tornam azul por algum motivo. Confesso que não entendi a razão deles.
6 de jul. de 2012
Livro: O Incêndio de Troia
Tenho que acrescentar:
Autora: MARION ZIMMER BRADLEY
Esse livro consegue, no final, conectar a Guerra de Troia com a Lenda do Rei Arthur. De maneira bem feita, simples, eficiente como só a Marion Z. Bradley poderia ter feito.
Kassandra fundou Avalon.
Sim, a Kassandra, filha de Príamo (último Rei de Tróia), irmã de Heitor (herói da guerra de tróia, que foi morto por Akiles), assassina de Akiles (afinal foi ela que atirou a flecha envenenada no calcanhar de Akiles, dando inicio a expressão), irmã de París (que roubou a Helena de Esparta) e por último, sacerdotisa de Apolo, fugiu depois da queda de Tróia, se refugiou na Inglaterra e fundou Avalon, também conhecida como as terras das fadas, onde minha querida Morgana (irmã, amante entre outras coisas do Rei Arthur) vai protagonizar a série "Brumas de Avalon" escrito pela mesma Marion Z. Bradley.
E foi esse final do livro que me encantou a tal ponto que achei o livro genial.
Começamos do inicio:
Brumas de Avalon é um dos meus livros favoritos de todos os tempos. Li há bastante tempo, mas lembro como me apaixonei pelos personagens, pela Deusa, mãe da terra. Me senti como uma própria sacerdotisa, e quando acabei de ler o livro queria embarcar diretamente pra Inglaterra, procurar Avalon e me tornar de fato uma sacerdotisa. Infelizmente, nunca consegui ir.
Até que recentemente um professor me contou que a mesma autora de Brumas tinha também escrito sobre a guerra de Tróia. (Infelizmente ela já morreu, logo não teremos mais Avalon decentemente) Então fui a procura do livro.
Todo mundo que conhece um pouco da história da Guerra de Tróia, sabe que os Deuses do Olimpo tem uma participação forte na lenda, e antes de começar a ler, me perguntar como a autora ia juntar a religião politeísta de Zeus com a grande Deusa, mãe de todos de Brumas. E isso fica bem confuso no começo do livro. Na verdade, no livro inteiro. Kassandra que apesar de se dedicar ao seu Deus do Sol - Apolo - virar sua sacerdotisa e tudo o mais, possui o dom da Visão e volta e meia vai para o templo da Deusa. A mesma assume um pouco a forma de Palas-Atenas - que seria a principal Deusa de Tróia. Kassandra teria o poder das mulheres dos dias antigos (desde sempre a religião pagã de Avalon era a antiga, né?)
A parte que achei mais legal foi a parte em que a briga dos Deuses, entre Apolo e a grande Deusa, ocorre dentro do corpo de Kassandra, que obviamente fica meio doente e talz. Achei essa sacada genial também.
O livro acaba resumindo a Guerra de Tróia em uma guerra para saber quem assumiria o poder, as mulheres ou os homens. Até antes da guerra, quem governava eram as rainhas, que tomavam parceiros quando se sentiam sozinhas, porém a linhagem era matriarcal.
Na terra de Príamo, a situação já começa a mudar um pouco. Hécuba, mãe de Kassandra, Heitor e etc, que seria a verdadeira Rainha de Tróia, porém ela abre mão do seu direto por amor à Príamo, e a dominação dos homens só gera destruição e guerra.
Confesso que o livro vai ficando meio cansativo. Até porque a guerra de Tróia durou 10 anos. E quase todos os personagens que aprendemos a amar acabam por morrer. Mas ei, já sabemos disso de princípio né? Mas mesmo sabendo quem deveria morrer, e mais ou menos como, não torna nada menos triste. Quase chorei no final do livro, quando os akaios de fato tomam posse da cidade e matam quase todo mundo.
Agamenon é um idiota, bruto, nojento. Em cada adaptação odeio mais esse personagem.
Outra coisa que gostei do livro foram os centauros. Na verdade, ela os descreve como uma tribo de homens, de baixa estatura, que vivem "livres" e montados nos cavalos. Visto de longe, eles até parecem ser um só com os animais. E são meio vândalos, porque invadem as cidades para roubar mulheres, depois as mutilam para que não possam fugir. Mas se dão bem com as Amazonas (tribo com quem Kassandra cresceu e aprendeu a ser uma guerreira).
Nesse livro Akiles é um bruto, louco a ponto de violentar o corpo de uma amazona depois de já a ter matado e no meio da batalha. Não tem nada do Akiles lindo interpretado pelo Brad Pitty nos cinemas.
É um livro muito maneiro. Cansativo, é verdade. Mas se você gosta da história de Tróia, de mitologia, da Marion Z. Bradley, é um livro imperdível.
Autora: MARION ZIMMER BRADLEY
Esse livro consegue, no final, conectar a Guerra de Troia com a Lenda do Rei Arthur. De maneira bem feita, simples, eficiente como só a Marion Z. Bradley poderia ter feito.
***Esse texto contém Spoilers***
Kassandra fundou Avalon.
Sim, a Kassandra, filha de Príamo (último Rei de Tróia), irmã de Heitor (herói da guerra de tróia, que foi morto por Akiles), assassina de Akiles (afinal foi ela que atirou a flecha envenenada no calcanhar de Akiles, dando inicio a expressão), irmã de París (que roubou a Helena de Esparta) e por último, sacerdotisa de Apolo, fugiu depois da queda de Tróia, se refugiou na Inglaterra e fundou Avalon, também conhecida como as terras das fadas, onde minha querida Morgana (irmã, amante entre outras coisas do Rei Arthur) vai protagonizar a série "Brumas de Avalon" escrito pela mesma Marion Z. Bradley.
E foi esse final do livro que me encantou a tal ponto que achei o livro genial.
Começamos do inicio:
Brumas de Avalon é um dos meus livros favoritos de todos os tempos. Li há bastante tempo, mas lembro como me apaixonei pelos personagens, pela Deusa, mãe da terra. Me senti como uma própria sacerdotisa, e quando acabei de ler o livro queria embarcar diretamente pra Inglaterra, procurar Avalon e me tornar de fato uma sacerdotisa. Infelizmente, nunca consegui ir.
Até que recentemente um professor me contou que a mesma autora de Brumas tinha também escrito sobre a guerra de Tróia. (Infelizmente ela já morreu, logo não teremos mais Avalon decentemente) Então fui a procura do livro.
Todo mundo que conhece um pouco da história da Guerra de Tróia, sabe que os Deuses do Olimpo tem uma participação forte na lenda, e antes de começar a ler, me perguntar como a autora ia juntar a religião politeísta de Zeus com a grande Deusa, mãe de todos de Brumas. E isso fica bem confuso no começo do livro. Na verdade, no livro inteiro. Kassandra que apesar de se dedicar ao seu Deus do Sol - Apolo - virar sua sacerdotisa e tudo o mais, possui o dom da Visão e volta e meia vai para o templo da Deusa. A mesma assume um pouco a forma de Palas-Atenas - que seria a principal Deusa de Tróia. Kassandra teria o poder das mulheres dos dias antigos (desde sempre a religião pagã de Avalon era a antiga, né?)
A parte que achei mais legal foi a parte em que a briga dos Deuses, entre Apolo e a grande Deusa, ocorre dentro do corpo de Kassandra, que obviamente fica meio doente e talz. Achei essa sacada genial também.
O livro acaba resumindo a Guerra de Tróia em uma guerra para saber quem assumiria o poder, as mulheres ou os homens. Até antes da guerra, quem governava eram as rainhas, que tomavam parceiros quando se sentiam sozinhas, porém a linhagem era matriarcal.
Na terra de Príamo, a situação já começa a mudar um pouco. Hécuba, mãe de Kassandra, Heitor e etc, que seria a verdadeira Rainha de Tróia, porém ela abre mão do seu direto por amor à Príamo, e a dominação dos homens só gera destruição e guerra.
Confesso que o livro vai ficando meio cansativo. Até porque a guerra de Tróia durou 10 anos. E quase todos os personagens que aprendemos a amar acabam por morrer. Mas ei, já sabemos disso de princípio né? Mas mesmo sabendo quem deveria morrer, e mais ou menos como, não torna nada menos triste. Quase chorei no final do livro, quando os akaios de fato tomam posse da cidade e matam quase todo mundo.
Agamenon é um idiota, bruto, nojento. Em cada adaptação odeio mais esse personagem.
Outra coisa que gostei do livro foram os centauros. Na verdade, ela os descreve como uma tribo de homens, de baixa estatura, que vivem "livres" e montados nos cavalos. Visto de longe, eles até parecem ser um só com os animais. E são meio vândalos, porque invadem as cidades para roubar mulheres, depois as mutilam para que não possam fugir. Mas se dão bem com as Amazonas (tribo com quem Kassandra cresceu e aprendeu a ser uma guerreira).
Nesse livro Akiles é um bruto, louco a ponto de violentar o corpo de uma amazona depois de já a ter matado e no meio da batalha. Não tem nada do Akiles lindo interpretado pelo Brad Pitty nos cinemas.
É um livro muito maneiro. Cansativo, é verdade. Mas se você gosta da história de Tróia, de mitologia, da Marion Z. Bradley, é um livro imperdível.
2 de jul. de 2012
Aleatório: Vontade de Escrever
De vez em quando eu tenho vontade de escrever.
Mas é escrever, não digitar.
O que eu quero é a sensação do lápis deslizando sobre o papel, formando a palavra.
Quero escutar aquele som arranhado que lápis faz quando é arrastado pelo papel.
Minha mão ganha vida própria, meu pulso se movimenta. O peso do lápis, apoiado na minha mão direita, forma uma extensão de mim capaz de gerar escritos que podem durar mais que uma vida. Escritos cujo único suporte é o papel. Não dependem de sistema operacional, eletricidade ou qualquer outro equipamento moderno.
Às vezes gosto de brincar com a força que minha mão faz no papel, gerando traços mais fortes ou fracos.
Algumas vezes me esforço para fazer letras mais redondas, outras vezes mais quadradas. De vez em quando, simplesmente escrevo sem pensar na letra.
Quando eu estou com essa vontade, não me importa muito o que estou escrevendo. Algumas vezes fico só rabiscando. No final, o papel contém apenas traços sem sentido algum, presentes ali por um momento de prazer pessoal.
Um prazer infinitamente simples e individual.
Existe há muito tempo mas algumas pessoas insistem que vai morrer por causa das novas tecnologias...
Mas não é a necessidade que me faz escrever no papel, é a vontade.
Mas é escrever, não digitar.
O que eu quero é a sensação do lápis deslizando sobre o papel, formando a palavra.
Quero escutar aquele som arranhado que lápis faz quando é arrastado pelo papel.
Minha mão ganha vida própria, meu pulso se movimenta. O peso do lápis, apoiado na minha mão direita, forma uma extensão de mim capaz de gerar escritos que podem durar mais que uma vida. Escritos cujo único suporte é o papel. Não dependem de sistema operacional, eletricidade ou qualquer outro equipamento moderno.
Às vezes gosto de brincar com a força que minha mão faz no papel, gerando traços mais fortes ou fracos.
Algumas vezes me esforço para fazer letras mais redondas, outras vezes mais quadradas. De vez em quando, simplesmente escrevo sem pensar na letra.
Quando eu estou com essa vontade, não me importa muito o que estou escrevendo. Algumas vezes fico só rabiscando. No final, o papel contém apenas traços sem sentido algum, presentes ali por um momento de prazer pessoal.
Um prazer infinitamente simples e individual.
Existe há muito tempo mas algumas pessoas insistem que vai morrer por causa das novas tecnologias...
Mas não é a necessidade que me faz escrever no papel, é a vontade.
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