Dito isso, usei esse fim de semana/feriado no RJ, que deveria estar fazendo mil coisas para a faculdade, para tirar um tempo e ler um livro que me prendesse. E para isso escolhi Cidade dos Ossos. Comecei a ler no sábado de tarde, acabei de ler no domingo. Tá bom que em alguns poucos momentos do livro tive que forçar a continuar a leitura, em parte porque estava cansada e preocupada com as coisas que deveria fazer, em parte porque nenhum livro consegue ser interessante por completo. Mas sem computador ou tablet ou celular, consegui finalizá-lo. (agora a vida real me chama, mas antes quero escrever a resenha.)

O livro tem como protagonista a Clary, apelido de Clarrisa, uma menina de 15 anos, prestes a fazer 16. (Talvez isso seja a única coisa de crepúsculo nessa história.) Ela descobre que ela não é quem achava que é. Começa a ver coisas que não deveria. Aparece um gatinho estranho e mal encarado. E como toda a boa mocinha se apaixona pelo Bad Boy e deixa de lado o melhor amigo fofo. Coitado. Nada fora do normal.
Essa é a parte comum da história. Dentro dela a autora incluiu diversos elementos esquisitos, mas que ao mesmo tempo fazem perfeito sentido na narrativa. Tudo bem que enxerguei a milhares de km para onde ela estava levando a narrativa, e 50 paginas antes já sabia o que ia acontecer. Continuei a leitura esperando o que já havia previsto acontecer até que... aconteceu. Nenhuma grande surpresa no meio do caminho.
Sim, identifiquei muito Harry Potter. Desde dementadores, a história romântica dos pais. Só identifiquei a principal trama de Star Wars porque ela é bem óbvia. Não sou fã dessa segunda o suficiente para perceber outros elementos, mas aposto que estava presentes. Talvez por eu conhecer as referencias que ela usou relativamente bem, o livro tenha ficado tão previsível.
A magia angelical, mas ao mesmo tempo fora da igreja católica, me deixou pasma por um tempo. Ela conseguiu usar anjos e nefilins e não cair no apocalipse. Não tem deus em sua briga eterna com Lúcifer. Tem o Santo Graal, mas a função dele é completamente diferente. A grande questão é se ela vai conseguir manter a mitologia bíblica fora da Bíblia pelos próximos livros.
A magia dela é diferente.
Se eu continuar escrevendo mais sobre o livro, vou acabar contando muito spoiler e o melhor desse livro é ler sem saber nada a seu respeito, que foi o que fiz. Sabia muito pouco, apenas que vai virar filme.
Claro que assim que acabei de ler, fui ver o trailer no youtube. Confesso que está bastante diferente da minha imaginação. Vamos ver como vai sair no final.
Já deu para perceber que super recomendo, né?
Obs. O livro, apesar de uma série, tem começo, meio e fim. Tem ganchos para os próximos, mas nada absurdo que me deixe com raiva de não ter a continuação em mãos.
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