Já falei aqui sobre NCIS, a original, que se passa em Washington. Há 4 anos mais ou menos, eles resolveram fazer um spin off, montando uma equipe em Los Angeles.
Para apresentar os personagens, foi feito um primeiro episódio, indicando inclusive que Callen, o protagonista da série em LA teria um passado com o Gibs, protagonista da série original. Essa história nunca seguiu adiante. Aliais, daquele episódio de NCIS original, não veio quase nada para essa série. Inclusive a ex-chefe da equipe sumiu, aparece morta depois na série de Washington e a equipe de Callen nem aparece para ajudar. Meio estranho...
Na primeira temporada de NCIS LA existe ainda alguma ligações entre as séries, sendo a principal a presença do diretor da agência, que fez essa ligação muito bem. Além de um episódio que a minha querida Abby vem a Califórnia para ajudar a desvendar um caso. E confesso que só por essas ligações assisti a primeira temporada inteira. Achei bem chatinha. Até que apareceu um personagem que de primeira já chamou minha atenção, meu querido policial Deeks. Ele aparece na primeira temporada, existem alguns furos gigantes depois disso, e ele volta na segunda temporada. E volta para ficar.
Falo que tem um furo gigante na presença dele da primeira temporada porque ele fala que não poderia continuar ajudando na equipe do NCIS porque teria que ir disfarçado em algum caso. Mas o engraçado é o pessoal do NCIS chamando ele para pedir o suporte da LAPD (polícia de Los Angeles) em alguns casos que, como sempre, terão tiros, muitos tiros.
Outra coisa que não curti muito dessa série é o fato de eles não usarem nada de análise forense para resolver os casos. Mas nada mesmo. Vários casos poderia sem bastante simples se fosse feito um simples teste de DNA, ou uma análise sanguínea. (como na primeira temporada, quando sequestram o Dom, que o carro está cheio de sangue, e de cara já assumem que era do agente. Só depois quando existe a opção que não seja ele que resolveram enviar o sangue para análise.) E quando você procurar qualquer sinopse dessa série, vai dizer que além do trabalho infiltrado, eles usam a tecnologia para desvendar os casos. Me desculpe, mas eles são patrocinados pela Microsoft. O tablet que eles usam é o da Microsoft. Eles fazem pesquisa no Bing. Eles conversam por msn. Eles usam os programas de edição de fotos do Windows. Me desculpe, mas isso não é ser altamente tecnológico. O tablet falha nos momentos principais, como na apresentação para o público.
A série só passou mesmo a me interessar a partir da segunda temporada, com a presença do Deeks e o casal Deeks e Kensy. Eles são tão fofos! Meu casal favorito da televisão nesse momento, sem dúvidas. Quando o episódio já começa indicando que será sobre eles, já sei que vou adorar. O que eles estão disfarçados de um casal, desvendando a vizinhança por espiões russos é um dos episódios mais clichês, mais fofos e absolutamente meu favorito.
Quanto a Callen, o protagonista da série, tem um mistério meio estranho, que não faz muito meu tipo. O primeiro nome dele é apenas G e meio que ninguém sabe de onde vem o G. Na primeira temporada, tem um cena com a Hetty, me me faz pensar que ele sabe sim, só não gosta do significado, mas depois eles de fato mostram que ele não sabe, e sua maior vontade é descobrir sua família. Como todo o bom policial, ele tem uma história de vida bastante disfuncional. Sua mãe foi morta quando ele tinha 5 anos e desde então ele viveu em orfanatos. Passou por 37 casas, nunca ficando mais de 3 meses no mesmo lugar. Tudo o que ele quer é descobrir quem é a família dele, de onde ele veio. Sobre a mãe a série já falou um pouco, era agente da CIA e talz. O pai, ainda não sabemos nada. Ele faz umas escolhas de vida meio sem noção, mas faz parte. Às vezes tenho a impressão que o roteiristas querem colocar uma profundidade em um personagem que não tem.
A parceiro dele é o Sam, ex-SEAL (unidade de elite da marinha americana, responsável por resgatar reféns de países em guerra - entrando e saindo do país sem ser notado). Ele tem uma família que nós ainda não fomos apresentados. Tem 2 filhos. A garotinha já apareceu uma vez, mas a mulher e o outro filho não. E mesmo com mulher e filhos ele consegue nunca criar uma rotina (ficaria fácil para os bandidos "pegarem" ou atacarem ele caso ele fizesse). Mas ele é tão bom em compartimentar coisas, que a família dele nunca entrou em perigo. Sam é o suporte de Callen. Age como o pai, o protetor da equipe, mas não é o líder.
Outra personagem que gosto muito é a Hetty, interpretada pela Linda Hunt. Ela é a mesma que inspirou a estilista da animação "Os Incríveis", e mesmo depois de 3 temporadas vendo ela como Hetty, não consigo não ver ela como a personagem dos Incríveis. Mas enfim, ela foi uma agente de renome em sua época, e hoje é chefe de operações do escritório de Los Angeles. Confesso que na primeira temporada tive a impressão que ela seria a estilista deles, afinal para você montar um personagem que entrará infiltrado em organizações criminosas, é bom você estar com a roupa adequada. Mas logo viram que ela podia ser mais, e deram um upgrade na personagem - o que foi bem legal. Ela é a lenda do NCIS LA, assim como Gibbs é a lenda do NCIS. Gostaria de ver um episódio com os 2...
Uma coisa que não gosto dessa série é o fato deles dividirem os parceiros mesmo. Tipo, Callen é o parceiro de Sam, e Deeks de Kensy. No NCIS eles são um time, comandado pelo Gibs, e todos trabalham com todos. Aqui não, você tem seu parceiro, e quase nunca trabalha com o outro. Isso tira a ideia de eles serem uma unidade e cria um certo individualismo que não deveria existir. Mas eles tinha que criar sua própria identidade.
Uma coisa que me assustou nessa série foi a capacidade deles falarem línguas estrangeiras. E falarem como fluentes. Como assim? Quem consegue falar todas aqueles línguas fluentemente?
E outra coisa estranha é o cross over com Hawaii Five-0. Porque eles fizeram aquilo? Eu desisti de Hawaii five-0 porque achei muito estranho aquilo lá, soluções meio bizarras, e de repente eles estão no mesmo mundo. Como assim?Assisti o episódio de NCIS LA, mas não assisti o de Hawaii. A verdade é que os personagens da outra série ficam em segundo plano, com piadas que os fans de apenas 1 das séries não entendem.
Enfim, é uma série que vale a pena para ver meu casal favorito, e o casal fofo de nerds (que sempre tem que ter, sempre são fofos, e nesse caso falta destaque para eles). O psicólogo, Nate, também podia ter sido bem melhor explorado, mas infelizmente não souberam fazer isso, e agora ele só aparece em poucos episódios.
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