Tenho um mais novo filme favorito!
Apesar de não parecer, e talvez por isso, esse filme é uma das comédias românticas mais fofas, mais românticas, mais comédia, mais inesperadas dentro do possível para uma comédia romântica, enfim, mais tudo. Fui para o filme sem esperar nada e sai de lá com uma paixão na minha vida! Quero o personagem principal para mim! Quero aquele romantismo na minha vida.
Já expressei o quanto gostei do filme e, consequentemente, o quanto o recomendo. Mas falando agora da história...
Se você já leu a sinopse, sabe que o filme conta a história de como surgiu o vibrador. Sim, esse brinquedo sexual que hoje em dia tem em várias formas e já foi motivo de vergonha nas fotos alheias, prazer pessoal e etc. Todo mundo no mínimo já ouviu uma história, ou viu um filme/série que o consolo teve um papel importante na narrativa. Bom, nesse filme em particular, apesar dele parecer ser o assunto principal, a criação dele se mostra apenas como consequências de uma série de fatos aleatórios e o objeto em si, acaba perdendo a importância perto dos maravilhosos personagens desenvolvidos na trama.
No começo do filme até rola uma brincadeira dizendo que é baseado em fatos reais, mesmo! A minha grande pergunta em relação a veracidade do filme foi: Onde está Freud? Afinal, ele foi um dos grandes estudiosos que falaram que histeria não existe, certo?
Mas de qualquer jeito, a história se passa na Inglaterra, em mil oitocentos e alguma coisa. O personagem principal, um médico que após se formar acredita que germes existem, que limpeza é importante na medicina, que devemos lavar as mãos e trocar as ataduras dos machucados com frequência para não gangrenar. Enfim, um verdadeiro médico do séc. XXI. O problema é que ele está preso no séc. XIX, e os médicos com renomes nos hospitais acabam por demiti-lo devido ao desperdício de material.
Nessa busca incansável por um lugar para trabalhar em que pudesse cumprir seu juramento como médico e salvar vidas, acaba indo parar no consultório de um médico especializado em histeria. Esse médico tem 2 filhas, uma seria a perfeição inglesa, obediente aos deverias de filha e preparada para o matrimonio escolhido pelo pai. A outra, uma "histérica" que acredita no poder feminino, luta pelo direito ao voto, ao trabalho entre várias outras revoluções. Não acredita em casamento se não for com um igual, e trabalha voluntariamente em um abrigo. Claro que o pai não gosta e faz tudo para acabar com esse "emprego" da filha.
Nota: Para quem não sabe, histeria foi considerado uma doença feminina durante muito tempo. Depois, com Freud e outros pesquisadores, se concluiu que na verdade era simplesmente o desejo sexual feminino reprimido, pois naquela época a mulher não deveria/sentiria prazer sexual.
No consultório, ele aprende a técnica de acalmar as mulheres, que consiste em estimulação com a mão. Mas sendo um médico novo, bonito e etc, logo o consultório está cheio de mulheres, e como ele só consegue agradar com 1 mão, esta acaba desenvolvendo tendinite. Isso quase o fez perder o emprego. E é por isso que sem querer ele acaba desenvolvendo o vibrador.
E com isso o filme aborda temas como direitos femininos, limpeza e ética médica, nos mostra o desenvolvimento de tecnologias como o telefone e a entrada da energia elétrica na vida das pessoas.
O filme é fofo, as cenas de comédias são engraçadas, as de romances são românticas. O protagonista sabe levar mulheres ao orgasmo com uma mão, porém não sabe beijar, afinal era tudo profissional.
Os termos médicos usados no filme também são bem diferentes e até interessantes de saber sobre eles.
Só é uma pena que devido a sinopse e tudo não esteja passando no grande circuito de cinema.
As pessoas ainda tem um certo preconceito sobre ir no cinema assistir um filme sobre como o vibrador surgiu...
obs. o filme é de 2011 e só agora, final de 2012 que chegou aos cinemas brasileiros, e ainda assim em pouquíssimas salas.
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